Sobre Janaína


Quarentena nos convidou a sermos criativos para encolher a distância.
Fomos brincar de amigo secreto, aquele que só se brinca quando o Natal se aproxima.
Éramos seis. Criamos os nossos presentes.
O meu foi esse:
Desta vez escolhi brincar de criar com quem cria.
Compor para quem compor, com suas próprias letras.
Falar de amor para quem o transpira. Às vezes, pira!
Experimento juntar palavras para àquela que as costura com ritmo.
Calçar seus calçados só para tentar sentir o que sente.
Não revelarei ainda, talvez ela brote por si mesmo. (1,2... 1,2,3...)
Hoje a saudade encontrou-me, segurou na minha mão e tirou-me pra dançar.
No meu relógio, segundo é hora. 
Pelos meus cálculos não vejo você há muito. Também pudera!
Menina do mato que confia em curupira.
Que brinca de pira pega. Que se encanta com o canto de Iara.

Mulher que conhece o fundo do rio.
Que bom, nossos afluentes cruzaram-se. Desaguaram em mim!
Destemida, mergulha no mar do momento.
Lá vem ela... Menina dos olhos de mel.
Odoiá!
Tudo bem que um dia as rosas murcham, meu bem... Sabemos que a beleza mais bela é rara.
Está em ti, em mim, em nós!
Presente é poder compartilhar lugares profundos, já que lá não existe muita gente!
Como boas librianas que somos – amamos profundamente!

Se calhar....
Lá vem Janaína!
💚
 
                                                                                                                                                             

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