Quem sou eu?


 Quem sou eu?

Uma vez ouvi de uma amiga que foi provocada, durante um curso sobre composição de canções, criar uma que a definisse. O desafio estava em não utilizar a palavra “eu”.
Parece que este convite bateu à minha porta, por meio desta linda Jornada que estou a fazer com a Ana Holanda. E é com muito calor no coração que a deixo entrar, para um café!

Pegarei emprestada a ideia de deixar para lá o “eu”. Há quem diga que, as vezes, o “eu"  disfarça-se de ego. Sabe lá!

Uma menina-mulher que está em constante busca...




Quem a vê de fora até pensa que ela sabe para onde está à caminhar.

A verdade é que a única certeza que ela tem é a direção. Sente que é por ali, mas não sabe nada sobre a trilha: se será fácil, se haverá companhia, se o terreno será de terra batida ou asfaltado... Só sente que é por ali!


Menina quando se perde a olhar as estrela.
Mulher quando acredita no poder do céu.
Menina quando se joga na chuva, em uma tarde de verão.
Mulher quando a chuva não mais a perturba o sono.
Menina quando se desmancha ao assistir um belo filme de amor.
Mulher quando consegue encontrar nele alguma lição que caiba em sua vida.

Floresceu jornalista, mas parece que esta roupa está cada vez mais apertada. Pudera!
Pouco a pouco vem descobrindo que é uma escritora “tímida”, mas com muita vontade de expandir e fazer morada no outro.

Em construção...

                                                      * Produzido durante a Jornada da Escrita Afetuosa *

Comentários