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SER palavra

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em abril 30, 2009

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"Se não for para me fazer voar bem alto, não me faça nem tirar os pés do chão"

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Respeitáveis internautas,

Sejam muito bem vindo a esse cantinho onde dividirei idéias, textos e desabafos... Aqui conseguirei pensar em voz alta aos quatro ventos. Sempre fui aquela garota fiel aos meus diários, com a pré adolescência vieram as agendas.. Ah, as agendas.. Eram minhas fiéis companheiras... O tempo passou, mas essa minha mania de escrever não... Perdi a noção de quantas frases sem sentido rascunhei , quantas cartas que não tive coragem de entregar. Por isso hoje estou inaugurando esse espaço e já me antecipo: Tem coisas que podem parecer sem sentido, nesse caso não tente entender... (Aproveitei o espaço para colocar um vídeo da galera da faculdade.. Agora, jornalistas e publicitários)

Um Novo Cuidar

Tive o prazer de conhecer o membro mais novo da família. Lindinha é a filha da minha avó, minha tia, portanto. Ela chegou de repente, não foi planejada, mas já é muito amada por dona Jandyra. Elas dormem juntas, agarradinhas. "Eu a cubro todas as noites. É tão bom tê-la aqui, conversamos muito, ela sempre me ouve." Prestes a completar 87 anos, a Neguinha (como também é conhecida a minha vó), transborda alegria ao exibir a sua bebê. Felicidade que atravessa o mar e acerta-me em cheio. Que sorte a da Lindinha! <3 Ser Palavra

Sobre Janaína

Quarentena nos convidou a sermos criativos para encolher a distância. Fomos brincar de amigo secreto, aquele que só se brinca quando o Natal se aproxima. Éramos seis. Criamos os nossos presentes. O meu foi esse: Desta vez escolhi brincar de criar com quem cria. Compor para quem compor, com suas próprias letras. Falar de amor para quem o transpira. Às vezes, pira! Experimento juntar palavras para àquela que as costura com ritmo. Calçar seus calçados só para tentar sentir o que sente. Não revelarei ainda, talvez ela brote por si mesmo. (1,2... 1,2,3...) Hoje a saudade encontrou-me, segurou na minha mão e tirou-me pra dançar. No meu relógio, segundo é hora. Pelos meus cálculos não vejo você há muito. Também pudera! Menina do mato que confia em curupira. Que brinca de pira pega. Que se encanta com o canto de Iara. Mulher que conhece o fundo do rio. Que bom, nossos afluentes cruzaram-se. Desaguaram em mim! Destemida, mergulha no mar do momento. Lá vem ela... Menina dos olhos de mel. Odoiá!

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